A Boram, maior loja de moto elétrica, foi criada por empreendedores de Manaus, obteve uma receita de R$ 13 milhões ao importar do mercado chinês. Para expandir seus negócios, a empresa investiu na instalação de uma fábrica na Zona Franca e na produção nacional de suas motocicletas.
À medida que você lê este artigo, as peças das motocicletas elétricas da Boram Eletric Motors estão navegando em direção à Zona Franca de Manaus, no Amazonas. Elas serão usadas na primeira leva de 300 motocicletas a serem montadas na fábrica da empresa, prevista para inaugurar em julho deste ano.
A empresa foi fundada em 2019 pelos irmãos Thiago e Hélio Freire em Manaus, onde começaram suas operações com importação. Continue a leitura deste conteúdo para saber mais sobre o assunto!
Por que a Boram é a maior loja de moto elétrica?
A Boram, a maior loja de motos elétricas em Manaus, acaba de inaugurar uma nova fábrica na zona franca da cidade. Com essa iniciativa, a empresa pretende aumentar ainda mais a sua presença no mercado de motos elétricas e expandir seus negócios para outras regiões do país.
A fábrica da Boram em Manaus é um grande passo para a indústria de motocicletas elétricas no Brasil. A empresa está investindo em tecnologia de ponta para a produção de motocicletas elétricas de alta qualidade, que atendem às demandas de um mercado em constante crescimento.
Com a nova fábrica, a Boram espera faturar cerca de R$ 69 milhões no próximo ano. A empresa já é reconhecida por seus modelos de motos elétricas de alta performance e agora, com a fábrica, tem a capacidade de aumentar ainda mais sua produção e atender a um público cada vez maior.
A Boram também está comprometida com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente. A empresa visa reduzir a emissão de gases poluentes e contribuir para um futuro mais limpo e saudável. Com a produção de motocicletas elétricas, a Boram está liderando o caminho para uma indústria de transporte mais sustentável no Brasil.
Quanto é o faturamento da Boram?
No ano passado, a empresa comercializou os cinco modelos de seu catálogo, incluindo scooter, moto cross e patinetes, com preços que variam de R$14.750,00 a R$19.900,00 para a new choper, totalizando R$13 milhões em receita. Isso representa um aumento de 225% em comparação ao ano anterior, quando a receita foi de R$4 milhões.
Com a inauguração da fábrica, a empresa busca expandir nacionalmente. A produção local e o uso de componentes adquiridos de fornecedores nacionais reduzirão muito os impostos. Atualmente, a Boram paga até 40% de tributos para vender em outros estados, o que prejudica a competitividade.
Fabricando localmente, a empresa poderá manter preços iguais em todo o país e reduzir em até 15% o valor final dos produtos. A fábrica terá capacidade para produzir até 2 mil unidades por mês.
Quais as estratégias para crescer no mercado nacional?
A Boram seguiu o exemplo de outras montadoras instaladas na Zona Franca de Manaus para escolher o caminho a seguir. A área industrial, que foi criada para impulsionar o crescimento dos negócios na região Norte, abriga fabricantes como Yamaha, Honda, BMW e as concorrentes no mercado de motos elétricas Watts, que foi adquirida pela Multilaser, e Voltz, investida da Creditas e do Grupo Ultra.
Com a produção da fábrica em andamento e o aumento do volume, o próximo passo é lançar o e-commerce para oferecer os produtos nacionalmente. A empresa já fechou um depósito em Valinhos, em São Paulo, que irá funcionar como um centro de distribuição. Ao mesmo tempo, Thiago está negociando com varejistas nacionais a venda das motocicletas.
De acordo com o executivo, as conversas são promissoras e projetam um ritmo de crescimento acelerado. A Boram estima um faturamento de 69 milhões de reais neste ano, o que representa um aumento de 431% em relação ao registrado em 2022.
“Nós ouvimos as intenções de compra de varejistas dizendo que irão comprar e que querem volume e entendemos que haverá uma grande demanda no segundo semestre”, segundo palavras do criador da Boram.
Outra estratégia da empresa é a criação de lojas conceitos. Atualmente, existem três, mas a expectativa é que sejam cerca de 25 até 2027. Os espaços têm como objetivo posicionar a marca e fornecer informações e produtos aos revendedores autorizados.
Desde que entrou neste mercado, a Boram notou uma mudança no perfil de público que têm interesse nas motocicletas. De um grupo mais abastado, que as usa como uma opção alternativa, para pessoas que têm no produto o principal meio de transporte para o trabalho e estudos.
Por isso, a empresa tem buscado oferecer modelos com maior autonomia de bateria e velocidades.
Nova fábrica da Boram
A nova fábrica da Boram ficará na Zona Franca de Manaus, no estado do Amazonas, no Brasil. O investimento total na construção da fábrica ultrapassou os 10 milhões de reais, entre a infraestrutura fabril e a aquisição dos materiais necessários para os primeiros meses de produção.
A nova fábrica terá capacidade para produzir cerca de 300 motocicletas elétricas por mês, com a possibilidade de expansão conforme a demanda do mercado. A empresa estima que a nova fábrica possa gerar cerca de 100 novos empregos diretos na região.
A construção da fábrica da Boram na Zona Franca de Manaus é uma iniciativa que visa contribuir para o desenvolvimento econômico da região, além de promover a produção nacional de motocicletas elétricas sustentáveis. A empresa pretende atender às necessidades dos consumidores brasileiros que desejam soluções de mobilidade mais eficientes e sustentáveis.
Conclusão
Em resumo, a Boram está se consolidando como uma das principais empresas do mercado de motocicletas elétricas no Brasil, oferecendo produtos de alta qualidade e um compromisso sério com a sustentabilidade. Com a nova fábrica em Manaus, a empresa está preparada para expandir seus negócios e se tornar uma referência na indústria de transporte sustentável em todo o país.
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