Economize gasolina agora mesmo com uma moto elétrica! Muita gente está cada vez mais preocupada com a alta dos preços dos combustíveis, que se agravou devido à guerra entre Rússia e Ucrânia, e buscam outras soluções.
As motocicletas elétricas são vistas como uma das opções possíveis. Antes da guerra, em 2021, houve um aumento de 68,4% no número de scooters e triciclos elétricos registrados em relação ao ano anterior.
Segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), foram emplacadas 1.615 unidades de ciclomotores elétricos, em comparação com as 959 do ano anterior. A questão é se essa escolha faz sentido no bolso. Continue a leitura deste conteúdo para descobrir!
Quanto uma moto elétrica gasta por km?
O preço de uma scooter elétrica varia de acordo com a sua potência e fabricante, sendo a maioria dos modelos vendidos no Brasil provenientes de pequenas marcas chinesas.
Há opções mais básicas, a partir de R$ 6.900, até modelos que chegam a custar cerca de R$ 20 mil. Esses valores estão muito abaixo da média de valores de um carro zero quilômetro, que pode ultrapassar os R$ 70 mil.
Para fins de comparação, tomamos como exemplo uma scooter elétrica com 2.000 Watts de potência, vendida por volta de R$ 11 mil (um preço médio entre os modelos disponíveis). Ela tem uma autonomia de bateria de 30 a 45 km, dependendo da aceleração.
Se a scooter consome 2 KW/h de energia durante o uso, o custo do kWh na cidade de São Paulo, de acordo com dados da Aneel, é de R$ 0,594. Com isso, cada hora de recarga custará R$ 1,188.
Digamos que a scooter percorra 15 km no caminho de ida e volta ao trabalho durante uma hora de uso. Nesse caso, o custo será de quase R$ 1,19 por dia.
Se, ao longo de um mês, também considerarmos o deslocamento pela mesma distância aos finais de semana, teremos um total de 450 km percorridos.
Ao multiplicar esse valor pelo custo diário de recarga, que é de R$ 1,19, chegamos a um investimento mensal de R$ 35,70 em energia para carregar a scooter.
E se fosse de automóvel?
Um veículo que apresente uma boa economia de combustível poderá alcançar a marca de 15 quilômetros por litro de gasolina.
Supondo que a distância percorrida seja a mesma do exemplo anterior, ou seja, uma média de 15 km/dia e 450 km/mês, serão necessários 30 litros de gasolina para completar o trajeto.
Com base no preço médio da gasolina de R$ 6,388, o gasto total seria de R$ 191,64, representando um valor cinco vezes maior. O valor da gasolina utilizado no cálculo corresponde à média da ANP (Agência Nacional do Petróleo) observada na cidade de São Paulo durante o período de 6 a 12 de março.
Qual a vantagem da moto elétrica?
De acordo com a projeção da consultoria Quince Market Insights, há uma tendência de aumento da presença de motos elétricas nas ruas de todo o mundo. A empresa prevê que o mercado de motos elétricas, incluindo scooters e triciclos, cresça em média 32,5% ao ano até 2030, como parte da busca por uma economia mais sustentável e com menor custo de transporte.
No Brasil, as vendas de motos elétricas aumentaram desde 2018, quando apenas 93 unidades foram registradas, para 951 emplacamentos no primeiro bimestre de 2022 – um aumento de 487% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da Fenabrave.
Mas, a aquisição de uma moto elétrica compensa pelas vantagens que ela oferece? Confira logo abaixo!
Preservação ambiental
As motos elétricas não emitem poluentes na atmosfera, já que são movidas a energia elétrica, o que é benéfico para o meio ambiente.
Conforto acústico
Os motores elétricos são muito mais silenciosos do que os motores convencionais movidos a combustíveis fósseis, o que garante maior conforto acústico. Você pode dirigir em silêncio ou desfrutar da música sem poluição sonora.
Economia
As motos elétricas são mais econômicas do que as convencionais devido à sua manutenção. Isso porque, o motor elétrico não requer óleo, velas de ignição e filtros, assim os custos de manutenção são menores. Além disso, o motor elétrico gasta menos energia do que os combustíveis fósseis.
Os impostos cobrados dos proprietários de motos elétricas são menores do que os cobrados de motos convencionais. Pois, o uso de veículos que não emitem poluentes na atmosfera é incentivado.
Facilidade para abastecer
Para recarregar a bateria do motor, é necessário estar próximo de uma fonte de energia elétrica, que pode estar localizada na residência ou no local de trabalho. Isso evita a necessidade de se deslocar até um posto para abastecer e economizar energia.
Facilidade de condução
Dirigir uma motocicleta elétrica é muito mais fácil, já que a maioria delas não possui marchas para mudar durante o trajeto. Isso torna a condução mais fácil e a experiência de dirigir mais agradável.
Isenção de IPVA
De acordo com a Associação Brasileira de Veículos Elétricos, São Paulo, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul têm alíquotas diferenciadas de IPVA para veículos elétricos. Além disso, em estados como Maranhão, Piauí, Ceará, Sergipe, Rio Grande do Norte e Pernambuco, não há pagamento de IPVA para veículos elétricos.
Variedade de modelos
Muitos entusiastas de motocicletas costumam apontar que as motos elétricas carecem de beleza. Essa crítica era de fato válida no passado, quando a única preocupação dos veículos elétricos era ser uma opção aos motores à combustão.
Mas com o aumento da popularidade dos veículos elétricos e a expansão global da Tesla, os fabricantes de veículos elétricos começaram a se preocupar mais com o design de seus produtos.
Portanto, a crítica sobre as motos elétricas serem feias está rapidamente ficando obsoleta, já que os fabricantes estão trabalhando duro para produzir modelos com design atraente e elegante, enquanto oferecem uma experiência de pilotagem emocionante e responsável ambientalmente.
Acesse o site da Boram para conferir os modelos disponíveis! E caso este conteúdo tenha sido útil para você, não deixe de compartilhar com os seus amigos!