A MotoE tem chamado muita atenção dos admiradores de corrida, e finalmente podemos ver a Ducati entrando nessa era da eletricidade.
A partir do ano que vem, as motos do campeonato mundial de MotoE serão feitas pela empresa. Isso porque a fabricante italiana firmou um contrato com a Dorna Sports para que possa fornecer oficialmente as motos de forma exclusiva para a categoria até o ano de 2026.
Esse campeonato é feito desde 2019 e tem como iniciativa poder mostrar para o público e entusiastas, todo potencial que as motos elétricas possuem. Quer saber mais a respeito? Então continue lendo.
O que é o MotoE?
A MotoE é uma categoria elétrica que existe dentro do campeonato mundial de motovelocidade, que é um dos campeonatos mais antigos no mundo dos desportos motorizados.
O primeiro ano em que o campeonato ocorreu foi em 1949. Somente em 2018 que a Dorna Sports fez a apresentação de uma série elétrica Moto E, que representava a nova categoria em que a MotoGP estava apoiando.
Um dos patrocinadores titulares da série foi a Enel e uma das motos usadas na categoria foi a “energica ego”. O campeonato acontece com um total de 18 pilotos no grid e 11 equipes na série.
O campeonato de motovelocidade foi batizado como FIM Enel MotoE World Cup e o campeonato terá 5 provas que irão acontecer junto das etapas europeias do mundial.
No primeiro ano as corridas terão pelo menos de 10 a 12 voltas com 18 motos participando no grid.
Motos que farão parte do campeonato
A Ducati é uma das montadoras que mais chamam atenção ao anunciar sua entrada para o mundo verde ao trazer sua primeira moto elétrica de corrida. A expectativa é que ela seja um verdadeiro marco para a montadora.
A moto da montadora será usada no próximo ano no campeonato mundial de motos elétricas. As 18 unidades produzidas especialmente para a competição terão um motor V21L.
Isso significa que cada piloto terá cerca de 147 cavalos de potência e 10,6 kgfm de torque. Essa combinação resulta em uma moto de altíssima velocidade, podendo acelerar em até 275 km/h nas pistas.
O conjunto mecânico possui uma alimentação por uma bateria de 18 kWh, pesando apenas 110 kg que é cerca de metade do peso total de uma moto.
A moto possui em torno de 1.152 células cilíndricas, as quais ficam protegidas por uma carcaça de fibra de carbono que também acaba sendo usada na parte superior da carroceria de suporte.
As motos da Ducati terão carregamento por meio de tomadas de 20 kW que ficam integradas à traseira do veículo. A marca informou que uma moto elétrica de corrida gastará apenas 45 minutos para que possa recuperar cerca de 80% de sua bateria.
A Ducati entrou no momento ideal no mercado, pois estuda há anos a entrada no mercado dos motopropulsores elétricos.
Sendo assim, a empresa trabalha para entregar aos competidores motos de alto desempenho e de muita leveza.
A montadora tem como maior desafio encontrar como ponto de equilíbrio o tamanho da moto, o peso, a autonomia das baterias e a disponibilidade de carregamento.
O objetivo é poder estudar cada vez mais como produzir um veículo que seja leve, emocionante e capaz de satisfazer a todos os entusiastas.
O que a motoE representa para o futuro dentro da mobilidade elétrica?
A MotoE vem tentando trazer desde 2019 uma iniciativa para poder mostrar ao público e pessoas interessadas o real potencial das motos elétricas. Além disso, o campeonato serve como um laboratório para que novas tecnologias entrem em ação.
Assim, no futuro as soluções tecnológicas implementadas nos veículos para competição poderão ser implementadas também nos veículos de rua.
A copa do mundo de motoE permitirá que a Ducati consiga desenvolver ótimas tecnologias e metodologias de testes para que possa aplicar as motos elétricas esportivas, mais leves e potentes.
A montadora também tem como foco reduzir as emissões de CO2 e ao mesmo tempo manter a qualidade das corridas. Não podemos definir ainda quais são os limites que uma moto elétrica de competição pode chegar.
No entanto, podemos dizer que assim como qualquer outro esporte à motor, os veículos têm aprimoramento com o tempo.
Como pontuado anteriormente, todas as corridas acabam servindo como um laboratório para que engenheiros possam acompanhar os dados de desempenho em tempo real.
Um dos grandes motivos pelos quais o desenvolvimento do motociclismo ainda não é tão rápido, é porque o petróleo ainda tem uma relevância muito grande dentro da economia mundial.
Porém isso não vai perdurar por muito mais tempo. Isso porque existem grandes montadoras que anunciaram investimento no mercado para que o desenvolvimento dessa área fosse maior.
Os veículos elétricos são muito mais eficientes do que os veículos comuns e o desempenho é muito acima também. Espera-se que daqui a 5 anos, os veículos estejam tão rápidos quanto os veículos tradicionais.
Conclusão
Por fim, vimos aqui então um pouco sobre o motoE e como as fabricantes têm investido nisso para que o mercado possa crescer ainda mais trazendo produtos cada vez mais potentes, velozes, e que impactam cada vez menos o meio ambiente.
É importante que o cenário de mobilidade elétrica seja desenvolvido, pois essa é uma questão que tem pesado muito no lado ecológico. Além disso, é muito melhor investir na mobilidade elétrica por ela trazer retornos melhores para quem investiu.
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