Mitos e verdades das motos elétricas: 5 objeções mais comuns

As motos elétricas são uma tendência cada vez mais forte no mercado de veículos, mas ainda enfrentam muitas dúvidas e resistências por parte dos consumidores. 

Será que elas são realmente vantajosas em relação às motos convencionais? Quais são os principais mitos e verdades sobre elas? Neste artigo, vamos esclarecer as cinco objeções mais comuns que as pessoas têm sobre as motos elétricas e mostrar por que elas podem ser uma ótima opção para quem busca economia, sustentabilidade e praticidade.

  1. As motos elétricas são caras

Uma das principais barreiras para a popularização das motos elétricas é o seu preço, que costuma ser mais alto do que o das motos a gasolina. 

É preciso considerar que o custo de aquisição é apenas uma parte do investimento total em um veículo. As motos elétricas têm diversas vantagens que compensam o seu valor inicial, como:

  • Menor consumo de energia: as motos elétricas gastam muito menos energia do que as motos a gasolina para percorrer a mesma distância. Segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), uma moto elétrica pode rodar até 100 km com apenas R$3,00 de energia, enquanto uma moto a gasolina gasta cerca de R$25,00 pelo mesmo trajeto.
  • Menor manutenção: as motos elétricas têm um motor mais simples e menos peças móveis do que as motos a gasolina, o que reduz o desgaste e a necessidade de reparos. Além disso, elas não precisam de troca de óleo, filtro, velas ou correias, o que diminui os custos com oficina.
  • Menor tributação: as motos elétricas são isentas de impostos como o IPVA e o licenciamento em alguns estados brasileiros, o que representa uma economia significativa no orçamento anual dos proprietários.
  • Maior valor de revenda: as motos elétricas tendem a se depreciar menos do que as motos a gasolina, pois têm uma vida útil mais longa e uma demanda crescente no mercado.
  1. As motos elétricas têm baixo desempenho

Outra objeção comum sobre as motos elétricas é que elas têm um desempenho inferior ao das motos a gasolina, seja em termos de velocidade, potência ou autonomia. 

No entanto, essa é uma visão equivocada, pois as motos elétricas têm características próprias que podem surpreender os usuários. Veja alguns exemplos:

  • Maior torque: as motos elétricas têm um torque instantâneo, ou seja, entregam toda a sua força assim que o acelerador é acionado, sem precisar de marchas ou embreagem. Isso significa que elas têm uma aceleração mais rápida e uma retomada mais eficiente do que as motos a gasolina.
  • Maior silêncio: as motos elétricas não emitem ruídos excessivos como as motos a gasolina, o que proporciona uma experiência de pilotagem mais confortável e menos poluente. Além disso, elas não incomodam os vizinhos nem atrapalham a comunicação com os pedestres ou outros motoristas.
  • Maior autonomia: as motos elétricas têm uma autonomia variável de acordo com o modelo, a velocidade e o tipo de terreno. Em média, elas podem rodar entre 50 e 200 km com uma única carga, o que é suficiente para atender às necessidades da maioria dos usuários urbanos. Além disso, elas podem ser recarregadas em tomadas comuns ou em pontos específicos de abastecimento espalhados pelas cidades.
  1. As motos elétricas são difíceis de recarregar

Uma das preocupações dos potenciais compradores de motos elétricas é a dificuldade de recarregar as baterias, seja pela falta de infraestrutura ou pelo tempo de espera.

Essa é uma questão que vem sendo superada com o avanço da tecnologia e da rede de abastecimento. Veja alguns fatos:

  • Maior disponibilidade: as motos elétricas podem ser recarregadas em qualquer tomada de 110V ou 220V, o que permite que os proprietários possam abastecer seus veículos em casa, no trabalho ou em outros locais. Além disso, existem cada vez mais pontos de recarga específicos para veículos elétricos nas cidades, como postos de gasolina, shoppings, estacionamentos e rodovias.
  • Menor tempo: as motos elétricas têm um tempo de recarga variável de acordo com o modelo, a capacidade da bateria e a potência da tomada. Em média, elas podem ser recarregadas entre 2 e 8 horas, o que pode ser feito durante a noite ou em momentos de baixo uso. Além disso, existem modelos que possuem baterias removíveis, que podem ser trocadas por outras carregadas em poucos minutos.
  1. As motos elétricas são perigosas

Outro mito sobre as motos elétricas é que elas são perigosas, seja pelo risco de choque elétrico, incêndio ou acidente. 

No entanto, essa é uma ideia infundada, pois as motos elétricas são projetadas para garantir a segurança dos usuários e do meio ambiente. Veja alguns aspectos:

  • Proteção contra choque: as motos elétricas possuem sistemas de isolamento e aterramento que impedem que a corrente elétrica passe para o corpo do piloto ou para outras partes metálicas do veículo. Além disso, elas têm dispositivos de desligamento automático em caso de curto-circuito ou sobrecarga.
  • Proteção contra incêndio: as motos elétricas utilizam baterias de íons de lítio, que são mais estáveis e seguras do que as baterias de chumbo-ácido usadas em alguns veículos convencionais. Essas baterias têm um sistema de controle térmico que evita o superaquecimento e o risco de explosão ou combustão.
  • Proteção contra acidente: as motos elétricas têm um desempenho compatível com o das motos a gasolina, o que permite que elas se integrem ao trânsito sem dificuldades. Além disso, elas têm freios regenerativos, que aproveitam a energia cinética gerada na frenagem para recarregar as baterias e aumentar a autonomia. Isso também melhora a eficiência e a segurança da frenagem.
  1. As motos elétricas são pouco ecológicas

Por fim, uma das objeções mais comuns sobre as motos elétricas é que elas são pouco ecológicas, pois dependem da energia elétrica gerada por fontes poluentes ou não renováveis. 

Essa é somente uma visão parcial, pois as motos elétricas têm diversos benefícios ambientais em relação às motos a gasolina. Veja alguns exemplos:

  • Menor emissão de gases: as motos elétricas não emitem gases poluentes como o dióxido de carbono (CO2), o monóxido de carbono (CO), os óxidos de nitrogênio (NOx) ou os hidrocarbonetos (HC), que contribuem para o aquecimento global e para a deterioração da qualidade do ar. Segundo a ABVE, uma moto elétrica pode evitar a emissão de até 1 tonelada de CO2 por ano.
  • Menor consumo de recursos: as motos elétricas não consomem combustíveis fósseis como a gasolina ou o diesel, que são fontes não renováveis e escassas. Além disso, elas utilizam menos materiais e componentes do que as motos a gasolina, o que reduz o impacto na extração e no descarte desses recursos.
  • Maior integração com fontes limpas: as motos elétricas podem ser abastecidas com energia elétrica proveniente de fontes limpas e renováveis, como a solar, a eólica ou a hidrelétrica. No Brasil, cerca de 80% da matriz elétrica é composta por essas fontes, o que significa que as motos elétricas têm um baixo impacto na emissão de gases de efeito estufa. Além disso, os proprietários de motos elétricas podem instalar painéis solares em suas casas ou empresas e gerar sua própria energia, tornando-se ainda mais independentes e sustentáveis.

Conclusão

Como vimos, as motos elétricas são uma alternativa viável e vantajosa para quem busca um meio de transporte econômico, prático e ecológico. Elas superam muitos dos mitos e objeções que ainda cercam esse tipo de veículo e oferecem uma experiência de pilotagem diferenciada e satisfatória. 

Se você se interessou por essa opção, não deixe de conhecer os modelos disponíveis no mercado e fazer um test drive. Você vai se surpreender com as possibilidades das motos elétricas!

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