Você já considerou comprar uma moto elétrica, mas ainda está em dúvida se vale a pena fazer esse tipo de investimento? Este conteúdo foi feito para você, ao longo do texto você irá descobrir tudo sobre o assunto.
Não há dúvida de que o modo como nos locomovemos tem tido várias mudanças e a expectativa é que mude ainda mais com o passar do tempo. Seja pelo fator ecológico ou pelo econômico, as motos e scooters elétricas são uma alternativa eficaz e que causa mínimos impactos ao meio ambiente.
Continue lendo este conteúdo para entender melhor como funciona uma moto elétrica e sanar suas principais dúvidas a respeito!
Como funciona a moto elétrica?

O mercado das motos elétricas está a todo vapor, porém, basta fazer algumas pesquisas na Internet para você ficar ainda com mais dúvidas sobre esse veículo.
Com tantas informações duvidosas e sem sentido, parece até mesmo que você não consegue esclarecer as suas dúvidas principais, certo? Não há com o que se preocupar, iremos sanar todas as suas dúvidas!
Bem, é preciso entender que uma moto elétrica não funciona da mesma forma que uma moto tradicional. Enquanto as motos à combustão interna usam gasolina, as motos elétricas são movidas por eletricidade.
Para isso, este tipo de moto conta com uma bateria recarregável no lugar do tanque, para abastecer o motor. Basta ligar a bateria em uma tomada para carregá-la, depois é só acoplar à moto e começar a usar.
Ao dar ignição em uma moto elétrica, a energia passa a fluir da bateria para o motor. As partes móveis do motor são responsáveis por transferir a energia que recebe para a roda dentada que, por sua vez, irá acionar a correia e fazer com que a roda traseira gire, para o motor andar.
Quanto mais acelerar a moto em movimento, mais energia será gasta. Por essa razão que a duração de sua bateria irá variar com base na forma que o motorista usa o veículo.
O peso do motociclista e tipo de trajeto também influenciam na autonomia da moto.
Como recarregar a bateria de uma moto elétrica?
Entre as dúvidas mais frequentes que pairam sobre a cabeça de quem pretende comprar uma moto elétrica é em relação a recarga da bateria. Como e onde recarregar a energia elétrica da moto?
Para recarregar a bateria é bem simples, basta ir até um ponto de recarga elétrica ou ter em sua própria casa. A instalação requer diversos cuidados com a rede elétrica local, mas é bem simples de se resolver.
A recarga da bateria acontece do seguinte modo, primeiro é preciso desligar a moto para conectá-la ao ponto de recarga, uma tomada que precisa ter a mesma tensão do carregador, 110 v ou 220 v.
O tempo de recarga irá mudar de acordo com o modelo da moto, mas de forma geral, basta apenas algumas horas, podendo variar de 4 a 6 horas. E vale ressaltar que será preciso trocar a bateria de tempos em tempos.
Para prolongar a vida útil da sua bateria, o ideal é carregar apenas quando estiver com menos de 50%. Alguns modelos de motos possuem baterias removíveis e, nesses casos, é possível carregá-las em tomadas convencionais de casa.
Moto elétrica precisa ou não de CNH?
Essa questão gera uma série de dúvidas entre quem pretende comprar uma moto elétrica. Acontece que, até um tempo atrás, as motos elétricas não se enquadravam como veículos ciclomotores.
A Lei era omissa sobre as exigências e a legislação das motos elétricas, logo, não era necessário ter CNH para pilotar o veículo. Após a atualização do CTB, as motos elétricas agora se enquadram na categoria de ciclomotores e precisam seguir as mesmas leis.
A norma de trânsito diz que é preciso ter habilitação na categoria A ou a ACC (Autorização para Conduzir Ciclomotores). No entanto, há certos casos onde a regra não se aplica.
De acordo com a resolução 465, de 2013, do Contran, não se aplica a regra aos veículos cujas medidas são iguais ou menores do que uma cadeira de rodas. Nesse caso, o veículo deverá ter, no máximo, 1,15 metro de comprimento, 70 cm de largura e 92,5 cm de altura.
Se o veículo for maior que estas medidas e tiverem as características definidas no conceito de ciclomotor, será preciso emplacar a moto e ter a CNH para conduzi-la.
IPVA da moto elétrica
Uma informação que a maioria das pessoas ainda não sabem é que, dependendo do estado, as motos elétricas estão isentas de IPVA. No Paraná, foi anunciado um decreto estadual em 2019 que motos e carros elétricos são 100% isentos de pagar IPVA.
Já em São Paulo, a isenção é de 50% no imposto sobre os veículos automotores. Vale a pena dar uma olhada no que diz a legislação da sua região.
É obrigatório usar capacete?
Usar capacete ao pilotar uma moto elétrica é uma obrigação. Logo, os condutores precisam usar acessórios de proteção, incluindo o capacete com viseira ou óculos protetor.
Caso descumprir essa lei, o condutor estará sujeito a levar uma multa de R$ 293,47. E, de acordo com o artigo 57 do CTB, as motos elétricas podem andar na rua, mas precisam ser conduzidas pela direita da pista de rolamento.
E no centro da faixa mais à direita ou na borda direita da pista quando não houver acostamento ou faixa própria para estes veículos. Circular nas vias de trânsito rápido e sobre as calçadas é proibido.
Você não poderá pegar a estrada com a moto elétrica, além de atingirem 80 km por hora, estes veículos não foram feitos para andar nas vias de trânsito rápido, por colocar em risco sua segurança e a de outros motoristas.
Pode circular na chuva com uma scooter elétrica?
É possível circular na chuva com uma moto elétrica, por serem resistentes à água. Só que é necessário ter certos cuidados para não danificar a sua moto e o motor.
Não é aconselhável passar com sua moto em locais muito alagados, o ideal é que a água fique apenas no nível do pneu, não atingindo nem metade da roda. Nas rodas existem entradas que dão acesso ao motor e à bateria.
Se a água entrar na roda, poderá danificar o seu funcionamento. É recomendado esperar a chuva amenizar para poder sair com a sua moto elétrica.
E lembre-se sempre de secar a sua moto quando não for mais usá-la, se a sujeira que impregnar no veículo após pegar chuva, poderá causar danos ao longo do tempo.
E quando for lavar sua moto, também é preciso ter certos cuidados, tais como:
- Lave a sua moto somente com o motor frio;
- Não use equipamentos de alta pressão;
- Jogue água apenas na parte externa, evite os acessos e entradas;
- Use um pano de microfibra ou uma flanela, detergente ou xampu neutro para não danificar a pintura;
- Não use sabão em pó, álcool, alvejantes ou outros produtos abrasivos;
- Seque bem, ainda mais na região do motor e bateria;
- Não passe o “pretinho” no pneu, pois o produto pode retirar a aderência dos pneus ao solo.
Quantos quilos suporta uma moto elétrica?
Essa característica irá variar muito com o modelo da moto, mas normalmente, podem suportar de 100 a 200 kg.
Quantos km pode rodar com uma recarga?
Novamente, a resposta para essa pergunta irá variar de acordo com o modelo da moto. No mercado atual, é possível encontrar modelos que podem rodar 50 km ou até um pouco mais de 150 km com uma única recarga.
Por essa razão, quando for comprar a sua moto elétrica, é preciso analisar o trajeto que você faz durante o dia a dia. Caso você rode 50 km ou mais, não escolha uma moto com uma autonomia próxima desse número.
Qual a vantagem de comprar uma moto elétrica?

Agora que você já sabe algumas das principais dúvidas sobre moto elétrica, confira alguns motivos para você comprar uma!
1. Economia
As motos elétricas contam com uma grande vantagem em comparação com os outros meios de locomoção. A economia que oferece é um ponto que se destaca e chama a atenção.
Além de não ser preciso abastecer moto com combustível, que está na faixa dos R$ 7, o preço deste veículo é mais vantajoso que um carro popular usado.
Uma moto elétrica gasta, em média, R$ 0,02 por cada quilômetro rodado.
2. Valorização
A previsão é de que os veículos elétricos não sofram tanta desvalorização com o passar do tempo. Até porque, o motor elétrico será mais comum em alguns anos.
3. Sustentabilidade
Não é novidade que as motos elétricas geram menos impactos ao meio ambiente, em comparação com as motos tradicionais. A emissão zero de carbono é uma grande vantagem para a natureza.
4. Manutenção
Embora ainda seja um produto novo no mercado, a tendência é que mais assistências técnicas para motos elétricas sejam feitas. Mas, sua manutenção é bem mais em conta e simples de fazer, ao contrário dos modelos tradicionais.
5. Facilidade para carregar a moto elétrica
Como dito antes, alguns modelos de motos elétricas permitem que você mesmo carregue o motor com as tomadas de casa. Além disso, alguns modelos ainda têm espaço para duas baterias.
Assim, você deixa uma bateria carregando enquanto usa a outra. Entre 5 a 8 horas, você já poderá alcançar a carga máxima da bateria da sua moto, dependendo da marca.
Isso significa que você poderá carregar em uma tomada da garagem, sala ou qualquer outro local da sua casa.
Como escolher uma moto elétrica?

Antes de escolher uma moto elétrica, confira logo abaixo algumas dicas!
1. Bateria
Escolha um modelo que tenha baterias de lítio, feitas para os veículos elétricos. E, de preferência, com baterias portáteis, que você poderá carregar em qualquer tomada.
2. Autonomia
Opte por uma moto elétrica que seja adequada para seu uso. Ou seja, se você roda cerca de 50 quilômetros por dia, não escolha um modelo que tenha essa autonomia.
3. Desempenho
Na maioria das vezes, as motos elétricas chegam até 50 km/h e são ideais para trajetos curtos e ruas tranquilas. Caso você rode por trânsito rápido, opte por um modelo que possa atingir velocidades maiores.
4. Recarga
Se a bateria da moto for de lítio e removível, tenha em mente que funcionará como um smartphone. Após usar metade ou um pouco mais da carga, recarregue.
5. Habilitação e emplacamento
Já foi dito antes, mas vale reforçar novamente. As motos elétricas exigem CNH da categoria A e também precisam ser emplacadas.
Quais modelos para Manaus são mais indicados?
Confira logo abaixo alguns modelos de motos elétricas mais indicados em Manaus, disponíveis no mercado brasileiro.
A primeira delas é a Chopper CP20, da Boram, que custa cerca de R$ 15 mil. A bateria é o seu principal diferencial, devido ao design portátil, que você poderá recarregar em qualquer lugar, seja 110 v ou 220 v.
A sua velocidade máxima é de 60 km/h, com autonomia para 20-35 km, ideal para quem percorre trajetos curtos. Já a sua bateria é de lítio (60V 12ah) e seu tempo de recarga é de cinco até seis horas, no máximo.
Para aqueles que estão em busca de uma pegada mais robusta, que deseja curtir e se aventurar, mas não dispensam o conforto, então a Sport SP10, da mesma marca, é uma ótima opção!
Com traços modernos e futuristas, esse modelo conta com um motor de 1.500 watts e custa por volta de R$ 15 mil. Esse modelo pode atingir cerca de 60 km/h, enquanto sua bateria de lítio (60V e 20 ah) tem autonomia de 20-35 km (1 bateria) e 40-60 km (2 bateria).
Por último, a Scooter SC20, também da Boram, é um modelo perfeito para você curtir um lindo dia de sol com a família ou amigos. Com motor de 1.500 watts de potência, ela custa em torno de R$ 13 mil.
A sua velocidade máxima é de 60 km/h e vem com duas baterias de lítio (60V e 12 Ah), com uma autonomia de 20-3 km (1 bateria) e 40-60 km (2 baterias).
E você, o que achou deste conteúdo? Foi útil para você? Não esqueça de compartilhar com os seus amigos que também estão em busca de uma moto elétrica!
2 respostas